Ocorrência de viroses em mandioquinha-salsa (Arracacia xanthorrhiza brancroft) nas principais regiões produtoras do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Sousa, Cristiane Melo de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97231
Resumo: A mandioquinha-salsa (Arracacia xanthorrhiza Bancroft) é uma hortaliça originária da região andina, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. A família das apiáceas compreende também outras hortaliças importantes, como cenoura, salsa, coentro, aipo, dentre outras. A mandioquinha-salsa é propagada de forma vegetativa através dos propágulos, e isso pode favorecer a ocorrência de um número considerável de patógenos que causam degenerescência, principalmente os vírus. Está comprovado que alguns vírus são fator limitante em culturas de propagação vegetativa. Portanto, o presente trabalho teve como objetivos avaliar por meio de métodos sorológico e molecular 241 amostras oriundas de diferentes localidades, a fim de fazer um estudo de ocorrência e predominância das espécies virais e verificar a variabilidade biológica dos isolados encontrados por meio de transmissão por extratos vegetais. A detecção foi realizada através de Enzyme linked immunossorbent assay (ELISA) utilizando antissoro comercial anti-poty para o gênero Potyvirus. Para a análise da variabilidade, foram desenhados 2 oligonucleotídeos para amplificar a região codificadora da proteína capsidial para o gênero Cheravirus, e para a detecção de potyvirus e nepovirus, oligonucleotídeos foram obtidos da literatura. No estudo foi possível detectar a espécie Arracacha motlle virus do gênero Potyvirus, coletadas nos estados de Goiás, Minas Gerais, Brasília e Paraná. Os demais vírus testados não foram identificados em nenhuma das amostras analisadas. Além desses testes de identificação, ainda foi realizada microscopia eletrônica de transmissão em seis amostras, das quais duas foi possível a identificação de potyvirus. O teste de gama de hospedeiras foi realizado e mostrou que o AMoV tem gama de hospedeiras bastante restrita, sendo possível infectar somente três de nove espécies testadas...