Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Moragas, Weber Ribolli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255317
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Estudos multicêntricos advertem para uma verdadeira pandemia de obesidade levando a crescente demanda pelo tratamento da cirurgia bariátrica. A Cirurgia Plástica desempenha o papel de restaurar o contorno corporal desse paciente, já que a grande perda de peso leva a frouxidão tecidual com mudanças dramáticas na imagem corporal que resulta em desconforto físico e psicológico. MÉTODO: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional descritivo retrospectivo transversal, realizado por meio de análise de prontuários de pacientes atendidos no HCFMB-UNESP no período do ano de 2015 a 2020. Foram analisadas as seguintes variáveis principais: Idade, gênero, raça, tipo de cirurgia bariátrica, IMC de admissão ambulatorial, IMC pré-operatório, IMC de seguimento, índice de variação ponderal, condições e hábitos de vida, antecedentes pessoais, antecedentes familiares, informações sobre acompanhamento nutricional, informações sobre acompanhamento psicológico, informações sobre o exame físico, informações sobre cirurgias realizadas, tempo operatório, eventos adversos maiores e menores no pós-operatório. RESULTADOS: Foram analisados 52 pacientes em 78 procedimentos cirúrgicos. Destes indivíduos 94,23% eram do sexo feminino e 5,77% do sexo masculino e com relação a faixa etária a média de idade atual dos pacientes em seguimento é de 48,38 anos. Todos os pacientes estavam com índice de variação ponderal estabilizado e a média do Índice de Massa Corpórea (IMC) antes da cirurgia bariátrica de 44,98 e a média de IMC antes da primeira abordagem pela cirurgia plástica de 25,93. Houve 2,56% de complicações maiores e 71,43% de complicações menores com manejo ambulatorial, e dentre essas destaca-se as deiscências parciais pequenas em 51,95% das cirurgias realizadas. Outras complicações: seroma em 19,48%, infecção de sítio operatório com uso de antibióticos em 23,38%, ponto extruso em 22,67% e cicatriz hipertrófica em 25,33%. CONCLUSÃO: A análise e sistematização do tratamento no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu revelaram que complicações menores estão em conformidade com a literatura, enquanto as maiores são inferiores a outras pesquisas. Existe viabilidade de procedimentos associados nas cirurgias de contorno corporal, enfatizando a importância da indicação cirúrgica criteriosa, controle de comorbidades, estabilização ponderal e planejamento multiprofissional do seguimento do paciente obeso. Identificam-se lacunas nos prontuários; portanto, propõe-se um protocolo de atendimento e uma cartilha de acolhimento pós-obesidade, sugerindo estudos prospectivos para ampliar a amostra e aplicar correlações estatísticas. |