A concepção de cultura em Bruner e Vigotski: implicações para a educação escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Rabatini, Vanessa Gertrudes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92407
Resumo: A presente pesquisa de mestrado teve como objetivo analisar a concepção de cultura em obras selecionadas do psicólogo norte-americano Jerome Bruner e do psicólogo soviético Lev Semenovich Vigotski e as suas implicações para a Educação Escolar. Este trabalho é fruto de uma pesquisa de iniciação científica, que analisou as concepções de escola em autores contemporâneos sob a perspectiva da Teoria da Atividade, comparando-as com as ideias pedagógicas contidas nos trabalhos de Vigotski, Leontiev e Luria. No decorrer dessa pesquisa constatou-se que muitas dessas concepções sobre a escola eram perpassadas pela questão da cultura. Portanto, com o objetivo de um estudo aprofundado, selecionamos autores como Bruner e Vigotski porque ambos desenvolveram uma concepção de cultura que traz várias implicações para a Educação Escolar na atualidade. Para analisar a cultura nas obras de Bruner e Vigotski, procedemos inicialmente a uma primeira leitura exploratória por meio da qual apreendemos de suas obras núcleos teóricos conceituais, sejam eles: universo simbólico, narrativa e comunidade cultural, para o primeiro autor; e natureza social do psiquismo, signos ou instrumentos culturais e função psíquica superior, para o segundo autor. Feito isso, realizamos uma análise comparativa dessa concepção e constatamos que Bruner transita em um veio fenomenológico hermenêutico, afirmando premissas da pós-modernidade e do multiculturalismo; enquanto Vigotski em uma vertente materialista histórico-dialética sustenta a ontologia do ser ligado à sua historicidade e às relações sociais. No que tange a análise dialética singular-particular-universal, concluímos que a concepção de cultura entre os dois autores se distancia. Para Bruner essa concepção é focada na particularidade aparente, já Vigotski, entende que a prática humana, na qual se inclui a produção da cultura,...