Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Alves, Alvaro Marcel Palomo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/105591
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Resumo: |
O jogo se configura numa das mais antigas atividades humanas. Repleto de significados foi incorporado na linguagem, na arte, na religião e na cultura em geral. Seus estudiosos se estendem pela Filosofia (WITTGEINSTEIN, 1958; HUIZINGA, 1991; SCHILLER, 1995), História (ARIÈS, 1978; CAILLOIS, 1958), Teoria da Comunicação (POSTMAN, 1994), Antropologia (GEERTZ, 1989; MALINOWSKI, 1978) e inevitavelmente pela Educação e Psicologia. Embora nos reportemos com freqüência as demais ciências, nosso trabalho se insere numa tradição psicológica. Buscamos nas teorias do psicólogo russo Lev Vygotsky (1896-1934) e do psicanalista inglês Donald Winnicott (1896-1971) uma alternativa para a compreensão do jogo infantil e seu significado na produção da subjetividade. Partimos da apresentação dos autores e suas respectivas biografias intelectuais, detalhando suas concepções de indivíduo, sujeito e meio (social, ambiental e cultural), para em seguida explorarmos conceitualmente zonas de sentido entre suas teorias. Na direção metodológica encaminhamos a discussão a partir da Epistemologia Qualitativa desenvolvida por Gonzalez Rey, criando zonas de sentido entre as concepções de ambiente e jogo infantil. Diante da morte precoce de Vygotsky e a consequente interrupção das suas pesquisas sobre o jogo, buscamos nas teorias dos seus alunos e colaboradores - principalmente Leontiev e Elkonin - os princípios ontogenéticos do jogo infantil complementares à explanação vigotskiana. Defendemos que uma teoria do jogo infantil deve buscar origens nas relações sociais mais primitivas do indivíduo, bem como no uso mais precoce que este faz dos objetos. Tais relações foram amplamente detalhadas por Winnicott na sua teoria dos fenômenos e objetos transicionais e acreditamos que podem ser relevantes para a compreensão do jogo protagonizado, tal qual desenvolvido por Elkonin e Vygotsky |