Estudo das características elastográficas de carcinomas uroteliais em cães
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/260037 https://lattes.cnpq.br/29077055586693 https://orcid.org/0000-0003-2684-2778 |
Resumo: | As neoplasias vesicais em cães representam aproximadamente 2% de todas as lesões malignas registradas, sendo o carcinoma urotelial (UC) a forma mais comum e caracterizada por alta agressividade. A literatura veterinária ainda é escassa em estudos que investiguem o uso da elastografia ARFI (Acoustic Radiation Force Impulse) na avaliação dessas neoplasias. Este estudo teve como objetivo caracterizar os valores da velocidade de onda de cisalhamento (SWV) em tecidos vesicais saudáveis e em casos de carcinoma urotelial canino, além de avaliar o potencial da elastografia ARFI como ferramenta preditiva para a detecção de malignidade. Foram avaliados sete cães diagnosticados com carcinoma urotelial e nove cães saudáveis, utilizando ultrassonografia modo-B e elastografia ARFI. Os resultados mostraram que a SWV foi significativamente maior nos cães com carcinoma urotelial (mediana de 2,53 m/s) em comparação com os cães saudáveis (mediana de 1,41 m/s; p = 0,0045). A espessura da parede vesical também foi significativamente maior nos cães com neoplasia (0,28 ± 0,05 cm) em comparação aos cães saudáveis (0,14 ± 0,26 cm; p = 0,0003). Esses achados sugerem que a elastografia ARFI é uma ferramenta promissora para o diagnóstico do carcinoma urotelial em cães, oferecendo uma abordagem não invasiva e quantitativa que pode auxiliar na detecção precoce e no manejo clínico dessa neoplasia. |