Fontes lipídicas na terminação de novilhas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Fiorentini, Giovani [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96609
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito das diferentes fontes lipídicas sob o consumo de nutrientes, desempenho, desenvolvimento, características das carcaças e qualidade da carne de novilhas terminadas em confinamento. Foram utilizadas 21 novilhas mestiças (Nelore x Santa Gertrudis x Braunvieh), recebendo 60% de volumoso, a base de silagem de milho e 40% de concentrado, com teor de 5,8% de lipídeos na dieta total. As fontes de lipídios utilizadas foram: soja grão, gordura protegida (Megalac-E®) e óleo de soja. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com três tratamentos e sete repetições, e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5%. A ingestão diária de nutrientes, ganho médio diário e peso de abate foram influenciados pelas fontes lipídicas. As fontes lipídicas não influenciaram a conversão alimentar, taxa de eficiência protéica e eficiência alimentar. A dieta com soja grão propiciou uma maior proporção de osso e menor de tecido adiposo na carcaça, quando comparado com o tratamento contendo gordura protegida. As características de rendimento de carcaça, comprimento de perna, espessura de coxão, área de olho de lombo, espessura de gordura de cobertura, não foram influenciadas pelas diferentes dietas. Nas amostras de carne não foi observada diferença entre as fontes lipídicas quanto à força cisalhamento, capacidade de retenção de água, pH, perda por cocção e sabor. No entanto, a carne dos animais alimentados com gordura protegida e óleo de soja apresentou melhor textura e aceitação global no painel sensorial. A soja grão aumentou a concentração de acido linoléico e linolênico no músculo Longissimus. O uso de óleo de soja na dieta elevou a quantidade de ácido oléico na gordura subcutânea. Os teores de ácido linoléico conjugado não foram afetados pelas fontes lipídicas.