Fatores de virulência, resistência antimicrobiana em isolados de Escherichia coli provenientes do trato genito-urinário de humano e das fezes de seus animais de companhia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Paula, Cleber Jacob Silva de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103878
Resumo: De 2008 a 2011 foram isoladas 110 cepas de Escherichia coli, sendo 59 a partir de urina de mulheres com ITU bacteriana. Os outros 51 isolados foram coletados por meio de swabs anais dos respectivos animais de estimação. Foram pesquisados por PCR a presença de genes de virulência e os genes mais encontrados foram o hlyF (44,06%), iss (42,37%) e fimH (100%) e hlyF (13,72%), iss (11,76%) e fimH (96,07%) entre as cepas de origem humana e animal, respectivamente. Foi realizada também a técnica de ERIC-PCR, onde pode observar dissimilaridades genéticas entre estes dois grupos bacterianos estudados, dando fortes indícios de que a transmissão no presente trabalho esteve ausente. Foram realizados antibiogramas a partir de cada um dos cinco isolados de cada amostra encontrando maior número de cepas resistentes em mulheres que nos animais em 8 dos 11 antimicrobianos testados, as maiores resistências para as cepas de origem humana foram o ácido nalidíxico e o ciprofloxacino com 97,14% e para as de origem animal a amoxicilina / ácido clavulânico e ampicilina com 74,28% e 68,57% respectivamente. As cepas de origem humana apresentaram também maiores índices de multirresistência que dos animais com 71,42% e 40%, respectivamente. Estas diferenças entre as resistências fortalecem a hipótese de que a origem das bactérias causadoras de ITU em mulheres não é de seus respectivos animais de companhia