Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Reis, Irene Alexandre |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/217363
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Resumo: |
O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da suplementação com ureia pós-ruminal na alimentação de bovinos Nelore na fase de recria durante o período seco. A área de pastejo era formada pela forrageira Urochloa brizantha cv. Marandu (em média 3,5% PB e 80,7% FDN). Os suplementos proteicos foram fornecidos diariamente, na quantidade de 2 g/kg PC do animal. Os tratamentos foram: 1- CONT: Proteinado + ureia convencional (50% PB), 2- PRU: Proteinado + ureia pós-ruminal (50% PB) e 3- U+PRU: Proteinado + ureia convencional + ureia pós-ruminal (70% PB). O estudo foi dividido em 2 experimentos. No primeiro experimento: 84 bovinos Nelore, machos não castrados, 17 ± 3 meses de idade e PC médio 315 ± 84 kg, distribuídos em blocos completos ao acaso, blocados por PC. No segundo experimento: 9 bovinos Nelore castrados, 35 meses de idade e PC médio 651 ± 45 kg, fistulados no rúmen, distribuídos em triplo quadrado latino 3 × 3. No primeiro experimento, houve tendência para o consumo de suplemento entre os tratamentos (P = 0,06) com maior consumo para o tratamento CONT e PRU, houve efeito de tratamento para a taxa de desaparecimento do suplemento (P < 0,01), consumo mais rápido de suplemento para PRU e CONT, porém, o desempenho não foi influenciado pelos tratamentos (P = 0,31). No segundo experimento, não houve efeito de tratamento para o consumo de suplemento, taxa de desaparecimento, pH ruminal e N-NH3 (P ≥ 0,12), mas houve interação entre tratamento e horário de coleta para o pH (P < 0,02) e tendência para o N-NH3 (P = 0,07). Além disso, houve diferença entre os tratamentos na concentração de AGCC total, o tratamento CONT foi maior em relação aos demais e diferença na relação acetato:propionato (P < 0,02), com maior relação para os tratamentos PRU e U+PRU, foi observado tendência de tratamento (P = 0,07) para aumento na proporção molar de propionato no tratamento CONT. A suplementação com ureia pós-ruminal apresentou resultados semelhantes em relação à ureia convencional, os parâmetros ruminais, sanguíneos e o desempenho animal não foram influenciados pelos diferentes tratamentos. |