Métodos estatísticos na avaliação de reações cruzadas entre Leishmania spp. E Ehrlichia spp. por meio de técnicas sorológicas e moleculares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Nagata, Walter Bertequini [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/147087
Resumo: O objetivo do presente estudo foi investigar, por métodos estatísticos, a ocorrência de reações cruzadas entre Leishmania spp. e Ehrlichia spp. com o uso de técnicas sorológicas e moleculares. Um total de 100 amostras sanguíneas de cães foram colhidas e processadas por meio do ELISA (Ensaio Imunoenzimático Indireto) e PCR (Reação em Cadeia da Polimerase). A análise estatística consistiu nos testes de McNemar e Coeficiente de concordância Kappa. As estatísticas foram consideradas significativas quando p<0,05. A sensibilidade e especificidade dos testes foram determinadas pela curva ROC (Receiver Operator Characteristic), considerando o PCR como teste padrão ouro. A partir das análises pode-se verificar que 48,0% dos animais foram reativos na ELISA e 58,0% foram positivos na PCR, no caso da Leishmania spp. Para Ehrlichia spp., a ocorrência de anticorpos pelo ELISA foi de 54,0% e, pela PCR, 48,0% dos cães foram positivos. Nota-se, também, que 37,0% dos animais foram positivos para os dois patógenos por meio do teste molecular, e quatro cães foram reativos no teste ELISA para ambas as doenças e tiveram resultado negativo apenas no teste molecular de Ehrlichia spp. Estes resultados, na sorologia, podem sugerir possíveis casos de reatividade cruzada entre a Leishmania spp. e Ehrlichia spp.. Entretanto, é mais provável que estes resultados estejam relacionados com a coinfecção desses agentes. Por meio dos resultados obtidos, há mais evidências de coinfecção por estes dois agentes patogênicos no cão, do que reatividade cruzada entre eles.