Avaliação da angiogênese e resposta inflamatória em enxertos cutâneos submetidos à laserterapia em ratos (Rattus novergicus albinus wistar)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Moreira, Stella Habib
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181775
Resumo: As técnicas reconstrutivas têm sido amplamente utilizadas na Medicina Veterinária. Com a intenção de reduzir complicações inerentes às técnicas reconstrutivas, são utilizadas terapias adjuvantes pós-operatórias como a laserterapia de baixa intensidade (LBI). Objetivou-se definir os efeitos da laserterapia de baixa intensidade sobre a cicatrização, inflamação e vascularização de enxertos cutâneos em intervalos de tempo aplicáveis à rotina cirúrgica veterinária. Foram utilizados 40 ratos (Rattus novergicus albinus wistar), sendo cada animal submetido à enxertia cutânea autógena em região interescapular, sendo distribuídos de forma aleatória em cinco grupos (G1, G2, G3, G4 e G5) de acordo com a dose de 6 J/cm² ou 10 J/cm² a cada 3 ou 5 dias, aplicada sobre o enxerto cutâneo durante 15 dias. Avaliação macroscópica aos dias três, sete e 15 não demonstrou alteração com a aplicação de LBI sobre os enxertos. Avaliação histoquímica com picrosirius apresentou maior expressão de colágeno tipo I – vermelho em enxertos de G5 (p<0,05), enquanto não houve expressão do mesmo em G1; a expressão de colágeno tipo III – verde não foi influenciada pela LBI. A avaliação histoquímica com hematoxilina-eosina evidenciou maior número de fibroblastos em enxertos de G4 (p<0,05) e menor hemorragia em enxertos de G5 (p<0,05). Houve modulação da resposta inflamatória em enxertos cutâneos irradiados, enquanto a LBI não teve efeito sobre a angiogênese. Conclui-se que a exposição de enxertos cutâneos à dose de energia de 6 J/cm² ou 10 J/cm² a cada 5 dias beneficiaram a cicatrização e a modulação da inflamação local.