Aquisição comparada de resistência em cães domésticos ao Rhipicephalus sanguineus (Acari: Ixodidae), linhagens brasileira e argentina, após infestações sucessivas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Évora, Patricia Martinez [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96005
Resumo: Resultados no Brasil demonstraram, ao contrário de laboratórios dos EUA e Japão, que o cão doméstico não desenvolve resistência ao carrapato Rhipicephalus sanguineus. Além disso, populações de R. sanguineus do Brasil e da Argentina apresentam diferenças biológicas, morfológicas e genéticas marcantes sendo a primeira mais próxima filogeneticamente do R. turanicus da África e a segunda do R. sanguineus da Europa, o que explicaria, em parte, as diferenças citadas acima. Objetivou-se investigar, de forma comparativa, possível aquisição de resistência em cães domésticos após três infestações sucessivas com R. sanguineus, linhagens Brasil e Argentina. Cães domésticos da raça Dachshund, machos e fêmeas, de três meses a um ano de idade, “naive”, foram utilizados como hospedeiros. Os cães (n= 10) foram distribuídos em dois grupos (G1 e G2) com cinco animais cada e infestados três vezes com R. sanguineus: G1- linhagem brasileira, e G2- linhagem argentina. Avaliaram-se: parâmetros biológicos dos carrapatos, histopatologia dos sítios de fixação na 1a e 3a infestações e titulação de anticorpos séricos dos cães pelo teste ELISA. Resultados dos parâmetros biológicos indicaram melhor desempenho alimentar e reprodutivo das teleóginas após infestações sucessivas, em ambos os grupos. Biópsias do sitio de fixação dos carrapatos revelaram, em ambos os grupos, infiltrado inflamatório com predomínio de células mononucleares 24 horas pós- liberação dos carrapatos e predominantemente neutrofílico em todas as infestações na 48a, 72a e 144a horas pós-liberação. O teste ELISA revelou baixa produção de anticorpos séricos no G2, em infestações sucessivas, e maior produção pós-segunda e terceira infestações no G1. Também demonstrou...