Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Luciano Francisco de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/92266
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Resumo: |
Este trabalho se insere na Linha de Pesquisa “Processos Formativos, Diferença e Valores”. A fim de investigar o conceito de reparação expressa pela política de ação afirmativa e de refletir em que medida está noção de reparação contribui ou não para a possibilidade de elaboração do passado, nos termos como a ele se refere o filósofo Theodor Adorno realizamos uma pesquisa de origem teórico-bibliográfica em periódicos educacionais, livros e capítulos de livros e documentos oficiais nacionais e internacionais. Os resultados indicaram que embora importante a luta dos movimentos negros pela reparação através da implementação de políticas afirmativas; tais movimentos perderam de vista a possibilidade de elaboração do passado enquanto meio de evitar a repetição das práticas preconceituosas que restringem o acesso dos afro-brasileiros nas mais distintas áreas da esfera social, sobretudo a que tange o acesso destes às universidades públicas brasileira, bem como a possibilidade de rompimento com o círculo vicioso no qual os afro-brasileiros insistem em culpar os brancos pelas mazelas cometidas no passado, de um lado e dos brancos que insistem em não reconhecer e denegar a gravidade do que se passou e que, portanto não deve se repetir, de outro. Com base nestes resultados, é possível sugerir que os diversos movimentos negros que atuam na luta por reparação e igualdade racial levem em conta a elaboração do passado, pois só assim poderemos pensar não mais em movimentos negros, mas em negros movendo-se para dar um novo significado às suas vidas |