Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Canello, Vinícius Athaydes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/149864
|
Resumo: |
O grande desafio do sistema de defesa respiratório é a manutenção dos animais em baias. Pois, devido a diversos fatores, acaba por aumentar as chances do desenvolvimento de afecções respiratórias e a qualidade do material utilizado como cama é fator agravante. Diante disto, três grupos com 5 equinos cada foram submetidos a 45 dias sob o mesmo manejo, sendo dois grupos estabulados com diferentes tipos de cama, um com maravalha esterilizada (ME) e o outro com maravalha não esterilizada (MNE), e o terceiro grupo a pasto (Pasto). Foram realizadas análises do lavado broncoalveolar (LBA) (celularidade e marcadores de estresse oxidativo) e hemograma antes do início do manejo (Basal) e posteriormente a cada 15 dias (M15, M30 e M45). Também foi avaliada a presença de gêneros fúngicos nas amostras de cama, e do feno utilizado na alimentação dos animais. Os hemogramas permaneceram dentro dos valores da normalidade. Os valores obtidos de malondialdeído (MDA) e ácido úrico no LBA não apresentaram diferença entre os momentos e grupos avaliados. A vitamina C no LBA apresentou queda em seus valores em M30. Os três grupos apresentaram queda nas concentrações de glutationa reduzida em M30, tendo havido diferença significativas entre os grupos Pasto e MNE. Os grupos ME e MNE apresentaram queda nos valores de glutationa oxidada em M45, já o grupo Pasto apresentou queda constante a partir de M15, com diferença significativa em relação ao grupo ME em M30. A superóxido dismutase apresentou aumento em M30 no grupo MNE, levando a diferença significativa em relação aos grupos Pasto e ME. A glutationa peroxidase no LBA apresentou queda significativa no grupo ME em M45. Quanto a celularidade do LBA a contagem de células nucleadas totais e eosinófilos não apresentaram diferenças significativas. O grupo ME apresentou elevação nos valores de neutrófilos em M30, levando a diferença significativa em relação aos grupos MNE e Pasto, já o grupo MNE apresentou queda significativa em M45. Os grupos ME e MNE apresentaram queda nos valores de linfócitos no LBA em M30, já o grupo Pasto apresentou queda em M15. O grupo Pasto apresentou aumento dos macrófagos no LBA em M15 e M30. As análises das amostras de cama e feno apresentaram baixas porcentagens de gêneros fúngicos. Grande parte das alterações apresentadas ocorreram em M30, momento em que foram registradas as menores temperaturas e maiores velocidades dos ventos durante todo período experimental, o que possivelmente levou a um desequilíbrio oxidativo pontual, com pequenas variações na celularidade do LBA. Acredita-se que o manejo, as boas condições de higiene e ventilação das baias tenham contribuído para que não houvesse o desenvolvimento de alterações inflamatórias no sistema respiratório dos animais avaliados. Deste modo, podemos concluir que não houve diferenças significativas na manutenção dos animais nos diferentes tipos de cama em relação a resposta inflamatória, estresse oxidativo e desenvolvimento fúngico. |