Polimorfismos de nucleotídeo simples (SNPs) em genes codificadores de citocinas e suas correlações com parâmetros clínicos e laboratoriais de pacientes portadores do vírus da imunodeficiência humana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Léda, Ana Rachel Oliveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95847
Resumo: A história natural de infecção pelo HIV e a progressão para a aids podem variar entre diferentes indivíduos, possivelmente devido a fatores genéticos, entre eles os polimorfismos de nucleotídeo simples (SNPs). SNPs localizados em regiões promotoras de genes que codificam citocinas podem afetar a síntese e a regulação dessas moléculas, resultando em alterações nas respostas imunitárias. O presente estudo buscou avaliar as frequências e os possíveis efeitos de SNPs nas posições -589 e -1098 da região promotora do gene da IL-4 e SNPs nas posições -238 e -862 da região promotora do gene do TNF-α em pacientes portadores do HIV. Amostras de DNA de 157 pacientes foram obtidas através de células mononucleares de sangue periférico e a genotipagem dos SNPs foi realizada pela técnica de High Resolution Melting (HRM). Foi observado que pacientes portadores de TT em SNP/pIL-4 -589 apresentaram contagem de linfócitos T CD8 + menor em relação aos portadores de CC (p=0.0104). Além disso, portadores de TT em SNP/pIL-4 -1098 apresentaram contagem de linfócitos T CD8 + maior em comparação aos portadores de GT (p=0.0053). Em relação a SNP/pTNF-α -238, as proporções de pacientes portadores de GG e GA diferiu entre os pacientes sem HAART e pacientes com HAART e sem falha terapêutica (p=0.0205). Assim, os resultados obtidos no presente estudo fortalecem a hipótese de que SNPs em genes de citocinas podem alterar a história natural da infecção pelo HIV e o curso clínico da doença, principalmente devido a alterações no balanço da produção de citocinas pro- e antiinflamatórias.