Preguiça: um problema da adolescência negligenciado pela pesquisa?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Valentim, Mônica Geraldi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104680
Resumo: A adolescência é tida como um período da vida cheio de problemas de diferentes naturezas e intensidades. A hipótese dos adolescentes terem vulnerabilidade aumentada à depressão mostrou não ter determinação filogenética e tal fato sugere que os fatores depressivogênicos ambientais, tais como níveis elevados de estresse e ansiedade, bem como a privação de sono, desempenham papel importante na depressão dos adolescentes humanos. Dados clínicos e estudo-piloto mostram que cobranças excessivas de alto desempenho nas diferentes tarefas necessárias para a competição profissional são estressantes e que, contrapostas pela proverbial preguiça dos adolescentes, são um dos focos de conflitos com os pais, que intensificam, por sua vez, o estresse e a ansiedade já existentes. Apesar dessa relação importante, a revisão bibliográfica mostrou que não existem publicações de pesquisas a respeito da preguiça. Assim, objetivou-se coletar dados a respeito da preguiça e correlacioná-los a outros aspectos importantes da vida dos adolescentes, para evidenciar a necessidade de se iniciar pesquisas a respeito do tema. Conclui-se que a preguiça é tema viável, importante e urgente de pesquisa científica, visto que sua conotação negativa pode ser substituída pela concepção de que ela é, na realidade, uma manifestação de ajuste do organismo a alterações em seu equilíbrio homeostático.