Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Thiago Cavalcante dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154895
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Resumo: |
Esta pesquisa de Doutorado tem como objetivo estudar a insurreição luso-brasileira antes os holandeses que conquistaram o Nordeste da América portuguesa no período denominado de Brasil holandês (1630 – 1654). Dentro dessa perspectiva, visa-se observar como a busca por títulos nobiliárquicos, as mercês, e recompensas materiais nortearam a sublevação local, sendo elementos decisivos para a ocorrência das batalhas contra os invasores holandeses. Para tanto, utiliza-se como documentos diários de cronistas lusitanos e holandeses, bem como cartas do Arquivo Histórico Ultramarino e as de posse do Conde da Torre, enviado para libertar o Nordeste em 1639. O ganho de recompensas pela Coroa portuguesa, dependente da Espanha no cenário da União Ibérica (1580-1640), permitiu que os sublevadores conquistassem direitos que foram estendidos a seus descendentes, bem como exerceram carreiras políticas nas dimensões do Império português. Dessa forma, a identidade de ser português foi um mecanismo de coesão que possibilitou com que senhores de engenho aliassem a sujeitos de estratos sociais inferiores, como escravos e indígenas, ao passo que deu condições para que Portugal mantivesse seus domínios no Novo Mundo. |