Estresse oxidativo em doentes falciformes: influência dos haplótipos e udo de medicação específica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Belini Júnior, Édis [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92473
Resumo: A causa principal da doença falciforme (DF) é uma mutação pontual no gene β globina que codifica uma hemoglobina (Hb) com características diferentes da Hb normal, denominada de Hb S. Sua fisiopatologia multifacetada envolve múltiplas alterações nos eritrócitos falcêmicos, episódios vaso-oclusivos, hemólise, ativação de mediadores inflamatórios, disfunção das células endoteliais e estresse oxidativo. Com isso, há uma diminuição do fluxo sanguíneo e obstrução da microcirculação acarretando aos portadores, anemia, crises de dor e insuficiência de múltiplos órgãos. Visto que o excesso de espécies reativas de oxigênio é citotóxico modificando vários mecanismos celulares e, consequentemente, ocasionando danos aos órgãos, pretendeu-se avaliar a capacidade antioxidante e o estresse oxidativo em DF, correlacionando com os genótipos da DF, haplótipos do cluster β globina e o uso de medicação específica. Em um estudo longitudinal, foram avaliadas, para o Tempo 1 (T1) de análise, 69 amostras de sangue e, para o Tempo 2 (T2), 55 amostras de DF do Hemocentro de São José do Rio Preto (SJRP) e do Hemocentro da Santa Casa de São Paulo (SP). As amostras foram submetidas a testes eletroforéticos, cromatográficos e moleculares para a identificação dos genótipos da DF e haplótipos do cluster , bem como dosagens bioquímicas para determinação das espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e da capacidade antioxidante em equivalência ao Trolox (TEAC). Por meio da caracterização genotípica da DF, encontramos um maior número de Hb SS, tanto em SP quanto em SJRP. Houve maior frequência da interação Hb S/Beta talassemia em SJRP (10,9%) com as mutações características de países mediterrâneos como a CD39 e IVS-I-110. O haplótipo Bantu foi mais frequente nos dois grupos (60,6%); o haplótipo II esteve associado à mutação...