Detecção de papilomavírus equino em placa aural equina por qPCR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Herman, Mariana [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/139500
Resumo: As papilomatoses ocupam uma posição de destaque na medicina humana e veterinária uma vez que são enfermidades virais dermatológicas com potencial para desenvolver malignidade tumoral. Nos equinos os papilomas estão associados às seguintes enfermidades: papilomatose clássica, associada ao EcPV1; carcinoma de células escamosas associado ao EcPV2; Massas tumorais em mucosas genitais (EcPV2 e EcPV7); placa aural, associado ao EcPV3, 4, 5 e 6; sarcóide equino, associado ao papilomavírus bovino 1 e 2 (BPV1 e 2). Dessas, a que está em estudo nesse trabalho é a placa aural, caracterizada por lesões puntiformes de poucos milímetros, despigmentadas e queratinizadas na face interior do pavilhão auricular, podendo evoluir e coalescer em lesões maiores e por vezes se estendendo por todo pavilhão auricular. Visando obter um teste de diagnóstico específico, sensível e rápido para identificação destes vírus, foi padronizada a técnica de PCR em tempo real (qPCR) para o EcPV3, 4, 5 e 6. E com a finalidade de avaliar a incidência dessa enfermidade no rebanho nas cinco regiões do país e estabelecer a prevalência de cada tipo viral a partir da técnica padronizada, foram coletadas 104 amostras das regiões Nordeste, Norte, Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Como resultado obteve-se a padronização da técnica. Na análise das amostras a prevalência de pelo menos um tipo viral na lesão foi 90,39%, com as seguintes prevalências por tipo: EcPV3 36,54%, EcPV4 81,73%, EcPV5 0,96% e EcPV6 10,58%, apresentando variação entre as diferentes regiões. O presente estudo traz uma evolução no que se refere às pesquisas relacionadas a Placa Aural e também levanta novos questionamentos para estudos futuros.