Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Mauro, Mariana [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/143414
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Resumo: |
A exposição ocupacional a agentes químicos é potencialmente capaz de modificar a disposição cinética ou o metabolismo de fármacos, principalmente em função da indução ou inibição de enzimas do sistema citocromo P450. Entretanto, estudos que mostram o efeito da exposição ocupacional a agentes químicos na atividade de transportadores de fármacos são escassos. O tolueno está presente no ambiente de trabalho principalmente na forma de vapor. Neste ambiente, o solvente é absorvido principalmente por inalação. O objetivo do estudo é avaliar a influência da exposição inalatória ao tolueno na atividade in vivo do polipeptídeo transportador de ânions orgânicos da família Oatp em ratos, empregando como fármaco marcador a pravastatina. Ratos machos Wistar (n=6 por tempo de coleta, por grupo) foram expostos ao tolueno (85 mg/m3) por inalação ou ao ar em câmara de exposição apenas pelo nariz por 6 horas/dia, 5 dias/semana, 4 semanas. Ao final do período de exposição, os animais receberam dose única de pravastatina (20 mg/kg) por via oral. Amostras seriadas de sangue foram coletadas até 8 horas após a administração de pravastatina. As concentrações plasmáticas do fármaco foram avaliadas por cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por espectrometria de massas (LC-MS). O método de análise da pravastatina por LC-MS mostrou detectabilidade, precisão e exatidão compatíveis com a aplicação em estudos de disposição cinética após dose única em ratos. As áreas sob as curvas de concentração plasmática versus tempo (ASC) foram calculadas do tempo zero a infinito com base na Quadratura de Gauss-Laguerre. As concentrações de pravastatina correspondentes aos tempos avaliadas foram estimadas por interpolação polinomial. O clearance total aparente (CL/F) foi calculado a partir da equação: CL/F = dose/ASC0-∞. Na avaliação da disposição cinética da pravastatina, os animais não expostos ao tolueno apresentaram ASC0-∞ de 726 ng h/mL e Cl/F de 49,1 L/h kg. Não houve diferença estatística na ASC0-∞ ao comparar os animais expostos (ASC0-∞: 681,8 ng h/mL) e não expostos ao tolueno. Os resultados do estudo permitem concluir que a atividade de transportadores Oatp, avaliada pelo uso da pravastatina como fármaco marcador, não foi alterada após a exposição ao tolueno por inalação a 85 mg/m3, 6 horas/dia, 5 dias/semana, 4 semanas em ratos. |