As flores e o esquecimento: discursos sobre as lesbianidades no cinema brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Porto, Beatriz de Mattos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202157
Resumo: Considerando o cinema como uma tecnologia social e de gênero, que participa ativamente dos processos de construção das subjetivações e dos corpos, esta pesquisa pretendeu discutir e analisar os discursos sobre as lesbianidades no cinema brasileiro, a fim de compreender quais discursividades (re)produzem e fazem circular no imaginário social. Foi utilizada como metodologia a análise do discurso juntamente com os estudos de gênero e feministas. Para tanto, foram selecionadas para análise as obras Flores Raras (2013) e Como Esquecer (2010), de acordo com critérios pré-estabelecidos. No processo de análise foram utilizados aspectos da mise-en-scène, da construção dos filmes e materiais complementares, como notícias de jornal, entrevistas e trechos de livros, uma vez que ambas as películas são fruto de adaptações literárias. A partir das análises concluiu-se que os discursos acerca das lesbianidades nesses filmes contribuem para reforçar o ideário social normativo acerca do tema, que costura as lesbianidades ao sofrimento, infelicidade, relações amorosas frustradas, esquecimento.