Monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) em crianças com distúrbios respiratórios obstrutivos pré e após adenotonsilectomia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Santos, Victor José Barbosa dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91396
Resumo: A síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) está relacionada à lesão cardiovascular, causada por hipóxia intermitente e elevação de catecolaminas circulantes. A relação entre SAOS e doenças cardiovasculares não é completamente compreendida. Poucos estudos têm sido realizados em crianças. Uma série de relatos de casos de complicações cardiovasculares secundárias a distúrbios respiratórios obstrutivos graves relacionados ao sono têm sido descritos em pacientes pediátricos, como hipertensão pulmonar e cor pulmonale. Há divergências entre os estudos quanto à recuperação dos níveis de pressão arterial normal e descenso fisiológico noturno após a correção obstrutiva distúrbio respiratório. O objetivo deste estudo é studar as alterações da pressão arterial em crianças com distúrbios respiratórios obstrutivos, antes e após a correção dos distúrbios respiratórios através de adenotonsilectomia. Selecionamos crianças, de ambos os sexos, com idades entre 8-12 anos, com sintomas de distúrbios respiratórios do sono, com indicação de adenotonsilectomia. Submetidas à polissonografia basal, foram alocadas em dois grupos de acordo com diagnóstico de SAOS ou Ronco Primário. Realizou-se a monitorização de 24 horas da pressão arterial, repetido seis meses após a adenotonsilectomia. Um total de 26 crianças foram incluídas, dezoito eram do sexo masculino, idade média era de 11 anos. Crianças do grupo SAOS apresentaram níveis elevados de pressão arterial média e diastólica, quando comparadas a crianças do grupo Ronco Primário. A perda do descenso noturno fisiológico foi 6,66 vezes maior entre as crianças do grupo SAOS. Após adenotonsilectomia os grupos se mostraram homogêneos quanto aos níveis tensionais, sendo que a chance de perda do descenso noturno passou a ser insignificante...