Crescimento inicial e nutrição mineral de plantas de moringa oleifera adubadas com nitrogênio e potássio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Bianca Cavalcante da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202574
Resumo: A Moringa oleifera é uma planta conhecida pelas suas múltiplas utilidades e por apresentar grande potencial nutritivo para alimentação humana e animal. No entanto, poucos são os trabalhos com essa cultura, principalmente os relacionados a nutrição mineral da moringa. Portanto, objetivou-se avaliar o crescimento inicial e a nutrição mineral das plantas de moringa em função das doses de nitrogênio e potássio. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 4 baseados em duas doses de nitrogênio (0 e 100 mg kg -1) e quatro doses de potássio (0, 110, 190, 265 mg kg-1) em quatro repetições. As plantas foram cultivadas em vaso de 9 kg dm³ de solo. O crescimento da moringa foi favorecido pela fertilização de N, a interação N e K resultou no descréscimo do diâmetro do caule. A presença de N também favoreceu a massa seca total e os teores de N, P, K, Ca, Mg, S, Cu, Mn, Fe e Zn no folíolo, pecíolo, caule e raiz, exceto para o K no caule e na raiz que naõ obtiveram difereça estatistica. A interação K x Mg inibiu a absorção de Mg. A disponibilidade de 100 mg kg-1 de N foi o principal fator que influenciou positivamente no crescimento e nutrição mineral das plantas de moringa. As doses de K não diferenciaram-se entre si para maioria das variáveis, portanto o teor no solo foi suficiente para garantir as funções fisiológicas e bioquímicas da planta, podendo supor que a utilização de potássio para os processos bioquímicos deve ser baixa em específico para essa cultura. A extração de K é alta em moringa, porém a sua omissão não causa danos a produção de massa seca total. O nitrogênio e o potássio foram os macronutrientes mais acumulados nas mudas de moringa, seguidos pelo cálcio, enxofre, magnésio e fósforo. Os micronutrientes mais acumulados foram Fe seguido de Mn, Zn e Cu.