Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2020 |
| Autor(a) principal: |
Ferreira, Taís Crema Remoli [UNESP] |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/194276
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Resumo: |
Embora o interesse pelo tema Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) tenha se ampliado nacional e mundialmente, há muito para se conhecer a respeito deste fenômeno, especialmente em relação à sua conexão com a criatividade. Ainda mais instigante é a procura por respostas sobre as características deste público em ambientes bilíngues, com literatura escassa em nosso país. Assim, a fim de verificar se haveria diferença no desempenho da criatividade de alunos com e sem indicadores de AH/SD no ambiente bilíngue, crianças do Primeiro ao Terceiro Ano de uma escola bilíngue (português-inglês) e seus professores foram convidadas a participar deste estudo. Por meio de diferentes instrumentos e levando-se em consideração as características de estudantes do tipo criativo-produtivo, foram selecionados os integrantes de grupos com indicadores (G1) e sem indicadores (G2) de AH/SD, sendo treze participantes em cada grupo. A criatividade dos estudantes de ambos os grupos foi avaliada por meio do Teste de Criatividade Figural Infantil (TCFI) e de produções semestrais nas áreas de Língua Inglesa, Língua Portuguesa e Artes. Para a avaliação qualitativa da criatividade, por meio de análise da produção dos participantes, contou-se com os professores das turmas como juízes, os quais realizaram formação em criatividade com a pesquisadora no início do ano letivo. O TCFI foi aplicado no início e no final do ano em G1 e G2 e avaliações qualitativas dos grupos foram realizadas ao longo do primeiro e do segundo semestres letivos. O resultado da primeira aplicação do TCFI apontou para escores maiores para G1 em todos os fatores, sendo quatro dos cinco com significância estatística. Ao final do ano, por meio de comparações estatísticas por grupos, 4 dos 5 fatores permaneceram mais altos para G1, sendo um deles com significância. No entanto, destaca-se o melhor desempenho de G2 para todos os estudantes, com 10 deles tendo escores Acima da Média ou Superior no pós-intervenção, embora não sendo tão altos quanto os do grupo com indicadores de AH/SD. Na análise estatística das produções, foram apresentados ganhos para ambos os grupos nas comparações entre os semestres, mantendo-se mais altos na maior parte dos fatores e com maior significância para G1. Verificou-se que as atividades de G1 tiveram correlação próxima a forte e com significância em relação ao resultado obtido no TCFI, mas o mesmo não ocorreu para G2. Também não houve correlação significativa entre os resultados do TCFI e o tempo de exposição ao bilinguismo dos alunos, obtendo-se ganhos em criatividade independentemente de seu tempo prévio de vivência bilíngue. Este trabalho revela que, em geral, os alunos com e sem indicadores de AH/SD tiveram sua criatividade desenvolvida, de maneiras diferentes, ao longo de um ano letivo em ambiente bilíngue, o que pode ter relação com a formação oferecida aos professores no início da pesquisa. Observou-se também progresso independentemente da vivência anterior em ambiente bilíngue, apontando para a importância de um trabalho com criatividade a alunos com e sem indicadores de AH/SD de maneira simultânea e a partir da formação de professores. |
