Simulação da verticalização de molares por arco lingual de TMA: uma análise biomecânica tridimensional de diferentes ativações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Spreafico, Carolina Servidoni [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/243064
Resumo: Esse estudo avaliou por meio de uma máquina de ensaio mecânico, Orthodontic Force Tester (OFT), o sistema de força tridimensional gerado pelo arco lingual (AL). Diferentes ativações para a verticalização do segundo molar inferior foram efetuadas e a força vertical (FZ), o torque de coroa (MX) e o momento de verticalização (MY) foram mensurados. A pesquisa foi dividida em dois capítulos: Capítulo 1, com as aferições efetuadas após a confecção e ativações (simétricas de 10°, 20° e 30° por meio de dobras e curvaturas) dos ALs e no Capítulo 2, com as aferições mensuradas após um período de 28 dias devido ao relaxamento estrututal do estresse (alívio de tensão estrutural) dos ALs. Material e Método: O primeiro estudo comparou dois tipos de ativações no AL, em dobra (G1) e em curvatura (G2), com subgrupos de ativações simétricas de 10°, 20° e 30°. Foram utilizados no total 60 arcos linguais de Burstone 0.032” x 0.032” TMA (ORMCO), 30 para G1 e 30 para G2, sendo 10 unidades para cada subgrupo. O segundo estudo avaliou e comparou a perda da desativação do arco lingual após 28 dias. Resultados: No capítulo 1, tanto o G1 quanto o G2 apresentaram baixas forças extrusivas (FZ): -28,3 cN (G1_10°), -52,2 cN (G1_20°), - 65,8 cN (G1_30°), -12,7 cN (G2_10°), -28,3 cN (G2_20°), e -46,8 cN (G2_30°). O momento de verticalização (MY) foi no sentido mésio-distal para ambas as ativações, e os valores obtidos variaram entre -1087,5 cN.mm (G2_10°) e -4298,9 cN.mm (G1_30°). Não houve diferença entre o torque da coroa, ambas ativações tiveram torque vestibular. Conclusão: No capítulo 1, pode-se concluir que ativação do arco lingual em dobra produziu maiores valores de sistema de força, e no capítulo 2, observou-se perda gradual em ambos os grupos, sendo o efeito relaxamento do estresse é mais evidente no grupo ativado por dobra.