Caracterização molecular de acessos de capim-colchão (Digitaria nuda) e resposta à ametrina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Vieira, Viviane Cristina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102825
Resumo: As plantas daninhas da família Poaceae são as principais plantas que infestam a cultura de cana-de-açúcar. As espécies de gramíneas conhecidas por capim-colchão, estão entre as de maior ocorrência nas lavouras de cana-de-açúcar no Brasil. Atualmente o uso do controle químico está sendo o mais empregado para controle de Digitaria, porém há alguns relatos de falha no controle, principalmente com referência a herbicidas pertencentes ao grupo das triazinas, que bloqueiam a cadeia fotossintética, no fotossistema. As técnicas moleculares estão sendo bem recomendadas para análise da diversidade genética em plantas daninhas. Para a caracterização molecular vinte iniciadores foram utilizados para o RAPO e, para o PCR¬RFLP utilizou-se de dois iniciadores específicos P1 e P2 e a enzima de restrição Mael. O seqüenciamento foi realizado com o amplicom produzido com os iniciadores P1 e P2. Para o tratamento químico utilizou-se a ametrina. Com isso, esse trabalho teve como objetivos: caracterizar dez acessos de Digitaria spp. por marcadores RAPO e PCR¬RFLP, sequenciar uma região conservada do gene psbA e verificar possíveis associações entre o polimorfismo desse gene e a resposta fenotípica à ametrina. Pela análise molecular não houve variabilidade genética entre os acessos e todos apresentaram a mesma resposta fenotípica ao herbicida utilizado. Com esses resultados, concluiu-se que o capim-colchão dos dez acessos estudados pertence à espécie Digitaria nuda e não foi observada relação entre a ocorrência de polimorfismo e a suscetibilidade à ametrina, provavelmente porque todos os acessos estudados foram controlados na dose recomendada do herbicida.