Crianças, museus e formação de público em São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Selli, Paula Hilst [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86925
Resumo: Esta pesquisa parte de uma investigação sobre a relação entre crianças e museus na cidade de São Paulo para, a partir dos dados coletados, refletir sobre o acesso a museus e instituições culturais e a formação de público. Participaram da pesquisa crianças com cerca de nove anos de idade de quatro diferentes escolas da cidade de São Paulo, representantes da rede pública e particular. O instrumento de pesquisa envolveu um jogo, uma roda de conversa e um desenho. A partir das respostas das crianças pode-se averiguar se elas conhecem ou não essas instituições, se costumam frequentá-las e quem são os principais intermediadores dessa relação entre crianças e museus. As crianças também revelaram, através de diferentes tópicos, como percebem essas instituições e deram suas opiniões sobre acervo, finalidade e acesso ao museu. Dessa forma, se colocaram como público que são. A partir das falas das crianças, da contribuição de diversos autores e de outras pesquisas (Almeida, A. M.; Barbosa, A. M.; Botelho, I.; Bourdieu, P.; Falk, J.; Flores, C.; Ganzer, A.; Grinspum, D.; Hood, M.; Meneses, U. B.; Leite, M. I.; Santos, M. C.; Studart, D. e outros) pudemos refletir sobre as representações de museu que permeiam o universo infantil e sobre o acesso desta parcela da população aos bens culturais. As falas das crianças serviram, portanto, como ponto de partida para pensar um museu mais aberto e participativo para todos