Da feminilidade oitocentista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Verona, Elisa Maria [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93274
Resumo: Ao longo do século XIX, a cidade do Rio de Janeiro conheceu uma série de sucessivas mudanças, das quais se podem destacar duas: o intenso processo de urbanização e a crescente europeização dos costumes. Ao lado dessas mudanças, as quais objetivaram, sobretudo, dotar a capital do Império de um aspecto mais civilizado, presenciou-se uma investida deliberada por parte de determinada parcela da sociedade no sentido de preparar os habitantes para as novas demandas sócio-culturais. Esse trabalho tem por objeto as mutações por que passou a condição feminina no Rio de Janeiro do século XIX, sobretudo durante o Segundo Reinado, em meio ao processo de mudanças mencionado. Partindo do pressuposto de que a situação do sexo frágil está intimamente articulada ao processo de urbanização e europeização da capital do Império e, também, à investida em prol da instrução dos habitantes, procuramos analisar nesta pesquisa os papéis sociais atribuídos à mulher no novo cenário social que então se compunha na capital do Império. Para tanto, valemo-nos de textos médicos, literários e jornalísticos, textos que dão pistas de como a referida parcela da elite letrada brasileira percebia as mudanças urbanas, de como concebia a função da mulher na sociedade que se reestruturava e, sobretudo, de quais propósitos e argumentos partilhavam