Ex docente: invenções do devir-guerreiro no professor de Matemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Tártaro, Tássia Ferreira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/143064
Resumo: Essa pesquisa é uma composição realizada com professores, alunos, Nietzsche, Foucault, Deleuze sobre como somos constituídos por linhas de força que nos subjetivam a todo instante e quais são as possibilidades de resistência que podemos criar diante de tais processos de subjetivação. O objetivo é apresentar uma discussão sobre a formação de professores buscando a possibilidade da existência de um espírito livre segundo Nietzsche (2005,2008a, 2008b, 2012a, 2012b, 2012c) que tenha o cuidado de si, conforme Foucault (1984, 1985, 2010), enfim, um nômade capaz de devir-guerreiro de acordo com Deleuze e Guatarri (1996) em um curso de licenciatura em matemática. Para isso, a produção de dados foi feita por meio de cartografias de subjetividades humanas com oito professores de matemática e uma pedagoga do ensino básico da rede pública, sete professores de um curso de Licenciatura em Matemática e cartografias coletivas com os licenciandos deste mesmo curso de licenciatura que forneceram fluxos de pensamentos sobre a formação, tais como: Quem forma quem? Como o sujeito se torna um professor de matemática? Como se dão as trajetórias de formação do licenciando em matemática? Qual a contribuição do curso de licenciatura para a formação dos professores? Qual tipo de profissional nossos cursos de licenciatura tem formado? Será que as linhas de força de nossos cursos de licenciatura em Matemática têm auxiliado na invenção de sujeitos capazes de resistir às subjetivações existentes em tal curso? Enfim, podemos encontrar espíritos livres em um curso de licenciatura em matemática? Tais questões proporcionaram um movimento que descreve as rupturas, os encontros, as fugas, os agenciamentos, as resistências, as arborescências, os rizomas que são (re) criados continuamente neste movimento de se inventar.