Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Marcela Leme |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/244191
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Resumo: |
Crianças com Transtornos do Neurodesenvolvimento, incluindo o Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem apresentar alterações na linguagem oral receptiva e/ou expressiva, nos subsistemas semântico, fonológico, sintático e/ou pragmático, tanto o vocabulário receptivo, quanto o expressivo são componentes do subsistema semântico, e é fundamental para identificar o espectro fenotípico de crianças com transtornos de linguagem oral. Objetivo: Investigar e comparar o desempenho do vocabulário receptivo e do expressivo de crianças com o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) com o de crianças com desenvolvimento típico de linguagem. Material e métodos: Participaram deste estudo 60 indivíduos, de ambos os sexos, com idade entre 6 anos e 11 anos e 08 meses, subdivididos em dois grupos. O Grupo 1 (Grupo TEA) foi composto por 30 crianças com diagnóstico de TEA, independente do grau de comprometimento. O Grupo 2 (Grupo Comparativo) foi composto por 30 crianças pareadas por sexo e faixa etária, com desenvolvimento típico de linguagem. Para investigação do desempenho do vocabulário receptivo e expressivo, foram utilizados os testes Receptive One-Word Picture Vocabulary Test, fourth edition (ROWPVT-4) e o Expressive One-Word Picture Vocabulary Test, fourth edition (EOWPVT-4). Os dados foram descritos em: (1) média ± erro padrão da média dos escores dos testes ROWPVT-4 e EOWPVT-4; (2) comparação das variáveis intragrupos analisados por teste T de Student; (3) comparação das variáveis intergrupo analisadas por Kruskal-Wallis; (4) análise de coeficiente de correlação de Pearson. Resultados: O grupo TEA apresentou desempenho inferior tanto no vocabulário receptivo quanto no expressivo, quando comparado com crianças com desenvolvimento típico. Na comparação intragrupo, considerando-se os três níveis de TEA, no desempenho no vocabulário receptivo e no expressivo, observou-se que há diferença entre vocabulário receptivo e expressivo nas crianças do nível 1, com desempenho superior no vocabulário receptivo; já nas crianças dos níveis 2 e 3 não há diferença porque ambos apresentam desempenho inferior. Quando realizada análise intergrupos nas subdivisões em níveis de gravidade do TEA (nível 1, 2 e 3), obteve-se resultados diferentes tanto na avaliação do desempenho do vocabulário receptivo, quanto expressivo. Houve correlação negativa entre a pontuação obtida na ATA e o desempenho no vocabulário receptivo e noexpressivo de crianças com TEA. Conclusão: O Grupo TEA, quando comparado ao grupo de crianças com desenvolvimento típico de linguagem, apresentou desempenho inferior tanto no vocabulário receptivo quanto no expressivo. Na análise intergrupos constatou-se que o grupo de crianças com TEA nível 1 apresentou escores superiores quando comparados ao grupo de crianças com TEA nível 2 e 3. O grupo de crianças com TEA nível 2 também apresentou escores superiores ao grupo com TEA nível 3. Isto é, quanto maior o grau de comprometimento do TEA, menor o desempenho do vocabulário receptivo e do expressivo da linguagem. |