Anna Amelia de Queiroz Carneiro de Mendonça: atuação em prol das mulheres nas décadas de 1930 e 1940

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Infanger, Isabela Bracalente
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/251354
Resumo: A atuação feminina na vida literária, educacional e política brasileira, com início no final do século XVIII, foi significativa e efetiva. Nomes esquecidos e excluídos voltaram à cena graças às pesquisas recentes, que trouxeram à tona a legitimidade e visibilidade das atividades sociais e políticas de mulheres que fizeram parte, efetivamente, da História do Brasil. A pesquisa em questão aborda um dos movimentos que enfatizaram a luta das mulheres em defesa da sua presença no espaço público: a conquista de direitos de cidadania política (votar e ser votada). Tendo como recorte o período da chamada Era Vargas (1930-1945), objetiva-se analisar a trajetória de Anna Amelia de Queiroz Carneiro de Mendonça (1896-1971), intelectual que atuou como ativista em diversos campos, culturais e políticos, dessa maneira, em movimentos feministas, tanto na esfera nacional quanto internacional. Para tanto, serão utilizadas fontes que informem sobre a trajetória e as ações de Anna Amelia, depositadas no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, instituição que abriga o seu arquivo (AACM), que inclui, no total, seis séries: literatura; militância estudantil; militância feminista; participação e colaboração em associações, órgãos e institutos; documentos póstumos e vida privada. A pesquisa pretende contribuir para a compreensão das propostas de integrantes da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), entendidas como agentes históricas, que atuaram na primeira metade do século XX.