Características da membrana induzida pela técnica de Masquelet em defeito ósseo do rádio em galinhas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Cueva, Luis Orlando Baselly
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Ave
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/182706
Resumo: O presente estudo visou avaliar temporalmente a formação e a qualidade da membrana induzida de Masquelet, tendo por modelo uma falha óssea segmentar induzida no rádio de galinhas. Foram utilizadas 16 galinhas saudáveis, com um ano de idade e massa corpórea média de 1,45 kg. Sob anestesia geral inalatória, foi induzido defeito segmentar de 1,5 cm no rádio esquerdo, o qual foi preenchido com cimento ósseo na fase pastosa. Os defeitos foram avaliados por meio de exames radiográficos e ultrassonográficos, imediatamente após o procedimento cirúrgico e aos sete, 15, 21 e 30 dias de pós-operatório. Para a avaliação histológica das membranas induzidas, uma ave foi submetida à eutanásia aos sete dias (estudo piloto) de pós-operatório e cinco aves aos 15, 21 e 30 dias de pós-operatório. No exame radiográfico do pós-operatório imediato foi possível verificar a presença do cimento ocupando a falha óssea segmentar, como uma massa radiopaca, com variações de intensidade. Com 30 dias de pós-operatório já foi evidente a presença de nova formação óssea partindo de ambas as extremidades fraturadas. Pelo exame ultrassonográfico, as membranas mostraram a maior formação de vascularização aos 30 dias de pós-operatório. Pela avaliação histológica a membrana aos sete e 15 dias de pós-operatório tinha três zonas distintas, porém aos 15 dias havia presença de neovascularização, fibras colágenas organizadas e diminuição de células inflamatórias. Aos 21 dias após a cirurgia houve uma perda de delimitação das camadas, com formação de metaplasia cartilaginosa e óssea, e aos 30 dias de pós-operatório havia completa mineralização da membrana. Foi possível concluir que entre os momentos avaliados, todos mostraram a formação da membrana induzida de Masquelet em galinhas, porém com 15 dias de pós-operatório se detectou a melhor qualidade da membrana, visando o segundo estágio cirúrgico para reconstrução óssea.