Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Sperança-Criscuolo, Ana Carolina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103544
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Resumo: |
Neste trabalho, propõe-se uma descrição das orações subordinadas substantivas a partir de uma abordagem funcionalista-cognitivista, em que o objetivo principal é apontar sugestões para uma possível prática pedagógica. A motivação para esta pesquisa é a problemática do ensino de gramática, fortemente associado à estrutura e à classificação dos elementos linguísticos. Para o estudo das orações subordinadas substantivas, foi composto um corpus com textos do tipo narrativo (romances, contos e notícias) e do tipo argumentativo (artigos de opinião, textos de divulgação científica e artigos acadêmicos). Dentre as orações encontradas nesse corpus, as mais frequentes foram as predicadas por verbos dicendi, verbos de atividade mental e pela construção “ser + adjetivo”, portanto as orações subordinadas substantivas objetivas diretas e as subjetivas. Segundo os pressupostos da Gramática Discursivo-Funcional (HENGEVELD; MACKENZIE, 2008) e da teoria cognitivista da Integração Conceptual (FAUCONNIER; TURNER, 2002), observaram-se aspectos subjetivos codificados nessas construções sintáticas, motivados pelas intenções comunicativas do Falante e pela maneira como ele conceptualiza o mundo ao seu redor. Em termos pragmáticos, as orações estudadas correspondem a estratégias de que o Falante dispõe para demonstrar maior ou menor comprometimento com o que diz, preservando sua face, e também para garantir a confiabilidade da afirmação asseverada; em termos linguísticos, elas mostram adaptações (BYBEE, 2010) que a língua sofre em função das necessidades comunicativas do Falante. Do ponto de vista do ensino de gramática – especificamente da sintaxe – acredita-se que o foco na funcionalidade destas orações pode tornar a prática em sala de aula mais rica e eficiente |