A Educação ambiental no ensino fundamental II: uma análise em três escolas públicas do município de Batatais/SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva Junior, Adolfo Domingos da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/190778
Resumo: Essa pesquisa teve como objetivo analisar o que tem sido realizado em termos de Educação Ambiental (EA) em duas escolas públicas estaduais (uma delas de período integral) e uma da rede municipal, todas do ensino fundamental II do município de Batatais/SP, limitando o intervalo de estudo aos anos de 2017 e 2018. Quanto à abordagem, trata-se de pesquisa qualitativa, referente à perseguição dos objetivos, utilizou-se da pesquisa descritiva e quanto aos procedimentos a pesquisa documental e bibliográfica. O Meio Ambiente foi eleito pela Constituição Federal como direito de todos os cidadãos, a qual também incumbiu à coletividade e ao Poder Público o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações, certo que para assegurar a efetividade desse direito o Poder Público deverá promover a EA em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente. A Lei n. 9.795/99, que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) preconizou que nas escolas a EA deve ser promovida de maneira integrada ao programa educacional, como prática contínua e permanente, observando o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo. Os documentos compilados, entre eles os planos de gestão e os projetos político-pedagógicos, foram analisados à luz das políticas públicas de Educação Ambiental, nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (DCNEA) e demais legislações correlatas, e bem assim da literatura especializada e de estudos semelhantes realizados em outros estabelecimentos de idêntico ciclo. Percebeu-se nas duas escolas de ensino regular investigadas que persiste somente a difusão para a percepção por parte dos alunos sobre a crise socioambiental, desconectada da realidade local, carecendo de projetos e ações práticas voltadas à interdisciplinaridade e à transversalidade exigidas na política pública. Ao contrário, na escola estadual de ensino integral a EA tem envolvido toda a comunidade escolar, sendo trabalhada na forma preconizada na PNEA através de projetos idealizados pelos alunos durante as disciplinas eletivas, o que propicia ao corpo discente, cidadão em desenvolvimento, uma formação crítica e transformadora da sua relação com o Meio Ambiente, inclusive atentando-se para as questões ambientais locais. Como proposta de intervenção sugere-se o aumento da abrangência do termo de colaboração existente entre a Municipalidade e Programa BATEA voltado para a EA dos alunos e a formação continuada de professores, bem como a celebração de convênio entre este programa e o Estado de São Paulo, tendo como finalidade a formação continuada dos docentes correlacionando às atividades sugeridas nos materiais didáticos adaptados à realidade local.