Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Gimenez, Priscila Renata [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94137
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Resumo: |
O grande comediógrafo, Martins Pena, além de dramaturgo atuou como cronista e crítico na seção folhetinesca intitulada “A Semana Lírica” do Jornal do Commercio, entre setembro de 1846 e outubro de 1847. No presente trabalho, é contemplado o estudo analítico da crítica-folhetinesca de Martins Pena, bem como sua relação com a crítica contemporânea, produzida durante primeira fase do romantismo brasileiro. Assim, pretendemos comprovar que Martins Pena produz uma crítica ativa e conscienciosa, que trabalha a estética e o estilo românticos, em vigor na época, pelo viés irônico-satírico, característicos de sua escrita. Em nossa análise, consideramos que o recurso da ironia reforça a profundidade crítica de suas idéias, transpondo para seu texto as mazelas do teatro-lírico da época. Dessa forma, concluímos que Martins Pena, como crítico teatral, tem um olhar crítico sobre o ambiente cênico e musical mais desenvolvido e apurado do que tal ambiente é de fato (re)produzido e apresentado nos palcos dos dois principais teatros do Rio de Janeiro. Para desenvolver e comprovar nossa hipótese, primeiramente fizemos uma análise geral dos folhetins críticos de Pena; em seguida, explanamos a crítica da época estabelecendo as relações de aproximação e distanciamento com a de nosso crítico, demonstrando, com isso, o papel da ironia nos folhetins. Enfim, o objetivo geral deste estudo é mostrar o habilidoso cronista que foi Martins Pena e, também, a contribuição para crítica e para o teatro (lírico) brasileiros que ele legou, revelando-se um crítico audaz e perspicaz. Com isso, finalmente, pretendemos levá-lo a ser reposicionado diante dos intelectuais a ele contemporâneos, sendo reconhecido como um dos importantes críticos teatrais brasileiros do século XIX. |