Interação do manejo do capim-camalote (Rottboellia cochinchinensis) e as tecnologias de plantio da cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Zera, Fabricio Simone
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192103
Resumo: O objetivo do estudo é a interação entre a tecnologia de mudas pré-brotadas (MPB) de cana-de-açúcar e o controle de plantas daninhas, especificamente do capim-camalote (Rottboellia cochinchinensis). Nesse compasso forão realizados cinco experimentos em ambiente aberto no Centro de Cana/IAC, utilizando as tecnologias de plantio por tolete, MPB IAC, Plene Evolve e Plene PB da cultivar IACSP95 5000 de cana-de-açúcar e sementes de capim-camalote. Dois experimentos na área de matocompetição, um sobre densidade do capim-camalote, e outro de distância do capim-camalote da MPB de cana-de-açúcar. Foram plantadas as MPB ao centro de vasos de 40 litros e depois distribuídos os tratamentos, diferentes densidades de capim-camalote (0, 1, 2, 4 e 8 plantas/vaso) e nos de distância, os tratamentos 7,5 e 15 cm da MPB. Eles seguirão o padrão de delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial com quatro repetições e foram analisadas aos 60 e 120 dias após o plantio (DAP) a altura, diâmetro e perfilhamento das plantas e a massa seca do capim-camalote e da cana-de-açúcar aos 120 DAA. Outros dois experimentos de tolerância foram instalados, um com os herbicidas em pré-plantio e outro em pós-plantio da cana-de-açúcar, os herbicidas testados foram os utilizados no tratamento convencional dos canaviais comerciais. Nesses experimentos foram analisadas aos 60, 90 e 120 DAA, os sintomas visuais de intoxicação, a altura, o diâmetro e perfilhamento das plantas; e 120 DAA, a massa seca do capim-camalote e das cana-de-açúcar. E finalizando, um experimento de controle, em pré-emergência do capim-camalote, novamente utilizaremos os herbicidas recomendados para os canaviais comerciais. Analisou aos 30, 60 e 90 DAA as notas de controle, e aos 90 DAA, massa seca do capim-camalote. Concluímos que a densidade populacional crítica é de 8 plantas de R. cochinchinensis por vaso para todas as tecnologias de plantio em tolete. O distanciamento da IACSP95-5000 e o R. cochinchinensis crítico para a tecnologias de plantio em tolete e Plene PB foi de 7,5cm enquanto que, para as tecnologias MPB IAC e Plene Evolve foi de 15cm. A cv. IACSP95-500 não foi tolerante no seu desenvolvimento inicial à mistura de pendimenthalin + trifluralin nas tecnologias de plantio (tolete, MPB IAC, Plene PB e Plene Envolve) na aplicação em pré-plantio e, em pós-plantio, ao isoxaflutole e a mistura de ametryn + clomazone. O pendimentalin e trifluralin isolado ou em associação e amircabazone aplicados em pré-emergência foram os herbicidas que proporcionaram 100% de controle sobre as plantas R. cochinchinensis.