Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Domingues, Camila Ferreira Leite Madruga |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/194340
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Resumo: |
O presente estudo tem como objetivo avaliar a influência do modo de sinterização nas propriedades superficiais e no limite de fadiga de uma nova cerâmica de zircônia (Y-TZP). 50 discos de cerâmica à base de óxido de zircônio (IPS e.max ZirCAD LT) para CAD/CAM (Computer Aided Design/Computer Aided Manufacture) foram confeccionados de acordo com a norma ISO 6872:2015. Os discos foram divididos em dois grupos, de acordo com o modo de sinterização do material: MP (modo padrão) e MR (modo rápido). Os discos do grupo MP foram sinterizados conforme o programa padrão (n=25), enquanto os discos do grupo MR foram sinterizados utilizando o programa rápido (n=25). Por se tratar de um novo material, previamente ao ensaio de fadiga, cinco amostras de cada grupo foram confeccionadas de forma semelhante e utilizadas para as seguintes avaliações: rugosidade superficial, perfilometria, microscopia eletrônica de varredura (MEV), sistema de energia dispersiva (EDS), difração de raios-X e mensuração da cor e translucidez. Cinco discos de cada grupo foram submetidos ao teste monotônico de flexão biaxial com célula carga de 50 kgf e velocidade de 0,5 mm/min até o momento da fratura para determinação da carga a ser utilizada no teste de fadiga staircase. Setenta por cento do valor médio da carga máxima (MPa) registrada na fratura de cada espécime foi utilizado como carga inicial para o teste de fadiga. A carga foi aplicada sobre o espécime por 20.000 ciclos, a uma frequência de 20 Hz. As análises fractográficas dos espécimes foi realizada e amostras representativas foram submetidas à MEV para avaliação da origem da fratura. Comprovada a normalidade dos dados, os resultados de rugosidade superficial, limite de fadiga e leituras de cor foram avaliados através de ANOVA – 1 fator seguido pelo teste de Tukey, ambos com significância de 5%. O limite médio da fadiga em flexão biaxial foi calculado de acordo com o método de Collins (1993). As imagens de MEV e perfilometria foram avaliadas qualitativamente. ANOVA revelou não haver diferença para Ra, Rz e RSm (p>0.05) entre MP (0,13±0,02; 1.21±0,26; 24,91±2,19) e MR (0,14±0,03; 1,32±0,25; 24,68±2,26). As microscopias confirmaram similaridade na morfologia superficial dos grupos. DRX apresentou semelhantes fases. A resistência à fadiga foi semelhante entre MP (512 MPa; 464.39 – 560.06) e MR (542 MPa; 472.49 - 611.51) e a fractografia apresentou a origem das falhas no lado de tração, independentemente do modo de sinterização dos discos. Os valores de coordenadas L* (p = 0,000) e a* (p = 0,001) foram superiores para o grupo MR enquanto a coordenada b* (p = 0,977) foi semelhante entre os modos de sinterização. E, um valor de ΔE = 2 foi observado. Já a translucidez foi semelhante entre os grupos (p = 0,788). |