Avaliação da medida de independência funcional - escala MIF - e qualidade de serviço - escala SERVQUAL - em cirurgia cardíaca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Borges, Juliana Bassalobre Carvalho [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99907
Resumo: Os serviços de saúde acompanhando o desenvolvimento econômico e alta competitividade direcionam atenção à qualidade com que os serviços estão sendo realizados. A avaliação de um serviço de saúde está ligada à percepção do paciente na medida em que suas expectativas foram atendidas na efetividade e na qualidade das intervenções. O objetivo deste estudo consistiu em avaliar a funcionalidade e a qualidade de serviço em pacientes de cirurgia cardíaca no período pré-operatório e pós-operatório recente 6ºPO. Buscou-se ainda relacionar o nível de funcionalidade e de qualidade do serviço com: gênero, faixa etária e uso de circulação extra-corpórea (CEC). Foram estudados 82 pacientes, submetidos à cirurgia cardíaca eletiva, operados por toracotomia médio esternal, de ambos os gêneros, com idade entre 31 e 83 anos. Os pacientes entraram no estudo consecutivamente, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, a partir de março a setembro de 2006. Os pacientes foram divididos em subgrupos de acordo com: gênero, faixa etária, tipo de cirurgia, primeira cirurgia cardíaca ou reoperação e uso de CEC. O nível de funcionalidade foi avaliado pela escala MIF e a qualidade dos serviços prestados pela escala SERVQUAL-Card, escala modificada da SERVQUAL. A funcionalidade foi prejudicada após a cirurgia cardíaca até o 6º PO. Os níveis mais elevados de perda funcional ocorreram na categoria de locomoção, concentrando-se na atividade de subir escadas. No pré-operatório os pacientes mais jovens apresentaram níveis mais elevados de funcionalidade. Os níveis diminuíram com o aumento da idade dos pacientes e a menor funcionalidade foi na faixa etária de 70 a 85 anos. Tanto no aspecto motor como no cognitivo a utilização de CEC não esteve relacionada com o grau de perda funcional no pós-operatório recente. A qualidade dos serviços percebida pelo paciente foi satisfatória.