Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Prado, Elisa dos Santos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94090
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Resumo: |
Esta dissertação objetiva analisar o primeiro capítulo das duas edições não póstumas (1872 e 1884) do romance Inocência, do Visconde de Taunay (1843-1899), sob o ponto de vista filológico. Para tal foram utilizados os referenciais teóricos da filologia, da crítica textual, da crítica genética, da edótica e da estilística segundo os seguintes autores: César Nardelli Cambraia; Bárbara Spaggiari e Maurizio Perugi; Cecília Almeida Salles; Segismundo Spina; José Lemos Monteiro e Nilce Sant‟Anna Martins. Alfredo d‟Escragnolle Taunay atuou e escreveu sobre várias esferas do Brasil do século XIX, mas sua fama é atribuída a apenas duas de suas produções: La Retraite de Laguna (1871) e Inocência (1872). Pelo fato de o meio acadêmico ainda não ter ressaltado a necessidade da elaboração de uma análise aprofundada da recepção e das alterações pelas quais o romance campestre possa ter passado após tantas publicações, é que este estudo propõe a aplicação de dois procedimentos da crítica textual, recensio e collatio, por meio dos quais se revelarão, a partir de uma amostragem, as alterações às quais o texto foi submetido e a importância dessas escolhas em função de algumas coordenadas indicadas pela fortuna crítica. Este processo contribui para desmistificar o processo criativo das obras de arte (crítica genética) e também auxilia na criação de um conjunto de regras que constituem marcas de estilo do autor, presentes no processo de edição e reedição da obra |