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Estereótipos de gênero na enfermagem brasileira: memória e perspectivas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Magalhães, Monique Delgado Faria [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/215485
Resumo: A participação da mulher no mercado de trabalho ocorreu no período da evolução industrial nas indústrias têxtil e a partir da I e da II guerra mundial, essa movimentação ganha força e as mulheres começam a assumir novas funções, entre elas a função de enfermeira. Este estudo é um levantamento histórico da Enfermagem, como representante da mulher no mercado de trabalho, com vista a compreender os estereótipos de gênero sobre a profissão. O objetivo é analisar historicamente como o estereótipo de gênero e a noção de cuidado influenciam a valorização da enfermagem como profissão no Brasil. Numa revisão bibliográfica qualitativa, identifica o cuidar na Antiguidade, na Idade Média e sua expressão na emergência da Enfermagem como trabalho sistematizado. Analisa-se a evolução da Enfermagem no Brasil desde a colonização, passando pela Segunda Guerra Mundial, até o presente, evidenciando os estereótipos e marcas, a despeito do desenvolvimento científico e tecnológico da saúde. Conclui-se que a associação histórica do cuidar ao gênero feminino determina estereótipos da Enfermagem, com marcas impactantes nas condições de trabalho e tece um panorama com os traços das desigualdades entre gêneros, bem como da dominação masculina dada num campo simbólico. Trata-se de uma correlação entre gênero e atividade que constitui um estereótipo.