Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Carvalho Filho, Ivan Rodrigues de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150770
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Resumo: |
A maioria dos tumores malignos da mama apresenta aspecto morfológico de carcinoma ductal invasivo que pode apresentar diferentes prognósticos. Diante disso, conclui-se que a identificação do padrão morfológico não é suficiente para o estabelecimento do prognóstico, e que existe a necessidade da identificação de novos biomarcadores imunoistoquímicos que indiquem moléculas sinalizadoras importantes para proliferação e sobrevivência das células neoplásicas, e que possam ser alvos de modalidades terapêuticas oncológicas. A ocorrência de alterações dos mecanismos regulatórios genéticos da apoptose pode resultar em uma hiperativação das proteínas antiapoptóticas, com a perda da sensibilidade aos sinais de morte fisiológica, evitando-se a ocorrência da apoptose e resultando, desse modo, na preservação de células geneticamente alteradas com consequente aumento no seu número. Esse é um evento crítico para o início do crescimento tumoral, com repercussões no prognóstico e na resistência ao tratamento oncológico. Dessa forma, o entendimento da maquinaria das vias do processo apoptótico é de crucial importância na avaliação prognóstica do processo neoplásico, pois suas moléculas são importantes biomarcadores da proliferação e sobrevivência celular. Objetivos: Avaliar a relação entre as proteínas inibidoras do processo apoptótico (IAPs) e seu inibidor Smac/DIABLO no carcinoma mamário ductal invasivo, sem outra especificação (SOE). Analisar, também, sua correlação com os marcadores imunoistoquímicos usuais, aplicados para a avaliação prognóstica, índice apoptótico e taxa de sobrevida dos pacientes. Material e Métodos: Foram confeccionados blocos de parafina de TMA com tecido de câncer mamário ductal invasivo sem outra especificação (SOE), extraído de pacientes operadas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, entre 1980 e 2000. Estes foram submetidos à reação imunoistoquímica para Survivina, XIAP, Smac, Caspase 3 clivada (índice apoptótico) e Ki67 (índice de proliferação celular), RE, RP, HER2, P53. Dois patologistas realizaram a leitura das lâminas e obteve-se escores de intensidade de imunoexpressão e/ou percentuais de positividade celular. Esses escores foram correlacionados entre as proteínas apoptóticas, com outros marcadores imunoistoquímicos prognósticos usuais, com os dados de sobrevida dos pacientes, com o grau histológico e com o perfil molecular especifico do carcinoma ductal invasivo. Resultados: Ocorreu uma correlação positiva entre Smac, Survivina e XIAP, houve maior intensidade de imunoexpressão dos marcadores de apoptose nos tumores de maior grau e uma correlação de imunoexpressão inversa entre Smac e um status hormonal positivo. Um estímulo pró-apoptótico pareceu ser dominante no carcinoma mamário de subtipo molecular HER2, quando comparado a outros subtipos. XIAP foi a única proteína apoptótica estudada que guardou correlação com a taxa de mortalidade. Conclusão: A detecção de uma correlação estatística significante entre as proteínas apoptóticas, corrobora a integração múltipla que ocorre entre essas durante o processo apoptótico no carcinoma mamário invasivo, sem outra especificação (SOE). Estudos adicionais das proteínas apoptóticas com uma maior amostragem de pacientes serão necessários para o estabelecimento de valores prognósticos mais acurados de sobrevida. |