Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Ingrid Felicidade [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/95890
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Resumo: |
Em diversas partes do mundo, a prevalência da obesidade tem aumentado rapidamente. A Organização Mundial da Saúde estima que, em 2015, haverá 700 milhões de pessoas obesas (índice de massa corporal ≥30kg/m2) em todo o mundo. No Brasil, aproximadamente, 50% da população acima dos 20 anos apresentam sobrepeso (índice de massa corporal ≥25kg/m2) e 16% já demonstram quadro de obesidade. A obesidade é um dos fatores desencadeadores de diversas doenças crônicas, assim, é importante identificar características que predispõem indivíduos à obesidade, ou condições negativas que ocorrem durante o desenvolvimento da obesidade, as quais alteram o metabolismo e o estado de saúde de maneira negativa. O objetivo do presente estudo foi avaliar diferenças na expressão de genes-alvo do PPARα em células mononucleares periféricas do sangue (PBMCs) e na concentração plasmática de ácidos graxos livres no sangue, entre indivíduos obesos e não-obesos, após 24 horas de jejum. Este estudo foi o primeiro realizado na população brasileira. Em ambos os grupos (obeso e não-obeso), a concentração plasmática de ácidos graxos livres (AGL) elevou-se de forma significante após as 24horas de jejum, em especial, no grupo não-obeso, onde a média da concentração elevou-se 3 vezes se comparada com a média da concentração no tempo 0h. A média da concentração plasmática basal (0h) de AGL revelou-se 2 vezes maior no grupo obeso quando comparada com a média do grupo não-obeso. No entanto essa diferença não foi observada após as 24h de jejum. Os genes estudados participam diretamente na β-oxidação mitocondrial hepática e musculoesquelética e são ativados por PPARα. Após o jejum, todos os genes estudados evidenciaram um incremento na expressão (fold change) quando comparados com o... |