Avaliação externa, gestão e qualidade da educação escolar: concepções veiculadas e concepções vivenciadas no cotidiano escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Parro, Ana Lúcia Garcia [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/136430
Resumo: Como parte das pesquisas que estudam o cotidiano da escola e as ações construídas por seus diferentes integrantes, esta tese teve por objetivo identificar, analisar e tencionar as concepções veiculadas pela política educacional dos dois últimos governos paulistas (2007 a 2014) e as concepções vivenciadas pelos diferentes integrantes de escolas públicas paulistas a respeito da avaliação externa em larga escala, gestão da escola e qualidade da educação escolar. O referencial adotado compreende a escola como produtora de políticas, apesar de inserida em um contexto de implementação de programas marcados pela valorização do controle e dos resultados de aprendizagem. Dentre os procedimentos metodológicos, destacam-se a observação de escolas públicas com maior e menor índice de desempenho na avaliação externa em larga escala do estado de São Paulo (IDESP de 2011) e entrevistas semi-estruturadas com diferentes integrantes das escolas (pais, professores, diretor de escola, vice e professor coordenador). São analisadas, também, propostas oficias da Secretaria da Educação paulista destes dois últimos mandatos governamentais. A pesquisa apontou, entre outros elementos, que, embora sejam criados espaços para construção de acordos e formas de organização próprias de cada escola, as concepções presentes nas escolas se aproximam daquelas que são propostas oficialmente. As relações e contradições entre as concepções veiculadas pelas diretrizes governamentais e o que é concebido e vivenciado no cotidiano escolar, apontadas por esta pesquisa podem contribuir com a discussão das reais possibilidades de a escola vir a desenvolver uma formação de qualidade, no seu sentido social.