Simbiontes do trato digestivo de formigas (Hymenoptera : Formicidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Bution, Murillo Lino [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Ant
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106541
Resumo: Foram realizados estudos comparados do proventrículo, ventrículo, íleo e túbulos de Malpighi de três espécies pertencentes ao gênero Cephalotes: C. atratus, C. pusillus e C. clypeatus, objetivando buscar relações entre elas, assim como, diferenças histoquímicas e ultra-estruturais tanto da parede como do conteúdo destas porções do trato digestivo, que pudessem ser utilizadas para a melhor compreensão da função intestinal, bem como esclarecer quais e como os recursos alimentares são aproveitados em cada parte do trato digestivo. As características ultra-estruturais do ventrículo de Cephalotes atratus, C. clypeatus e C. pusillus, mostram que o epitélio do ventrículo repousa sobre uma lâmina basal contínua e é formado basicamente por três tipos celulares, sendo estas as células digestivas, as células regenerativas e as goblet cells. Nestas formigas, o retículo endoplasmático rugoso além de atuar na produção de enzimas digestivas também está envolvido na estocagem de íons em vacúolos especializados presentes no ventrículo. Estas concreções são os esferocristais e podem estar contribuindo com a estabilização do pH e permanência das bactérias simbiontes presentes por entre as microvilosidades. Secções realizadas ao longo do íleo revelaram diferenças entre três principais regiões: proximal, mediana e distal. As especializações estruturais presentes no íleo destas três espécies de formigas resultam em implicações especialmente relacionadas com as bactérias simbiontes aí hospedadas. Também foram realizados testes para verificar a diversidade da microbiota intestinal das porções em questão, usando a técnica DGGE. Assim sendo, o perfil molecular dos simbiontes do ventrículo e íleo de Cephalotes atratus, C. clypeatus e C. pusillus foi obtido analisando a região variável V3 do gene 16S do rDNA bacteriano...