Resistência à oxacilina em Staphylococcus aureus provenientes de pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Martins, André [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89965
Resumo: A oxacilina é a principal droga de escolha no tratamento das infecções causadas por S. aureus. Contudo, a resistência a esta droga tem se tornado um grande problema nas últimas décadas. O objetivo deste estudo foi verificar as taxas de resistência à oxacilina em amostras de S. aureus provenientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP e a comparação de métodos fenotípicos com o método padrão ouro (detecção do gene mecA) na detecção de amostras MRSA. Um total de 102 amostras previamente isoladas no período de 2002 a 2006 e estocadas na Coleção de Culturas do Departamento de Microbiologia e Imunologia, Instituto de Biociências, UNESP, foram analisadas quanto a resistência à oxacilina por meio da técnica de difusão da droga em ágar com disco de oxacilina e cefoxitina, teste de triagem em Ágar Mueller-Hinton com 6 μg/mL de oxacilina e 4% de NaCl, E-test e detecção do gene mecA. Das amostras estudadas, 46 (45,1%) foram positivas para o gene mecA. A sensibilidade obtida para o disco de oxacilina foi de 86,9%, com 91,1% de especificidade. O disco de cefoxitina apresentou sensibilidade de 91,3% e especificidade de 91,1%. O método de triagem apresentou os mesmos valores de sensibilidade (91,3%) e especificidade (91,1%) verificados no método do disco de cefoxitina. A fita de E-test mostrou melhor taxa de sensibilidade, com 97,8% e a mesma especificidade encontrada nos outros métodos (91,1%). Das amostras estudadas, 93% foram produtoras de - lactamase, sendo 05 destas negativas na detecção do gene mecA. Verificou-se um aumento gradativo no número de amostras resistentes à oxacilina no período de 2002 a 2004, entretanto, de 2004 a 2006 os resultados revelaram uma redução no número de amostras resistentes, de 55% de MRSA em 2004 para 45% em 2005 e 34,6% em 2006. Os dados revelaram que o E-test obteve melhores resultados, com alta sensibilidade comparada aos outros métodos.