Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Picinato, Pricila Balan [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93866
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo analisar e descrever o modo como os falantes da comunidade “caipira” e a mídia televisiva constroem a identidade “caipira”. Devido ao fato da variante retroflexa ser uma espécie de “marca” do falar desse dialeto, foi feita uma pesquisa de campo com vinte falantes das cidades de Sales Oliveira e Orlândia, ambas do interior do Estado de São Paulo, para que pudesse ser analisada a ocorrência do emprego da variante retroflexa em situações comunicativas que exigem maior e menor formalidade. Essa pesquisa foi embasada no modelo laboviano e abrangeu três partes: entrevista, leitura de um texto e leitura de lista de palavras. Os participantes, no final da gravação, também responderam a um questionário. Além da pesquisa de campo, foram analisados e descritos dados provenientes de nove novelas veiculadas pela mídia televisiva, que continham personagens no núcleo “caipira”. Esse estudo também contou com levantamento bibliográfico e histórico sobre a comunidade “caipira”. Os dados resultantes da mídia revelam que as personagens “caipiras” são retradas de forma muito semelhante ao personagem Jeca Tatu, criado por Monteiro Lobato. O emprego da variante retroflexa, na mídia, ocorre na fala das personagens moradoras ou migrantes da zona rural, que não possuem trato social. Entretanto, mediante os dados obtidos na pesquisa de campo, pode-se perceber que o falante do interior, mesmo em situação comunicativa mais formal, em que é esperado o emprego de variedades de maior prestígio social, faz uso da variante retroflexa, ou seja, não tenta obscurecer a identidade “caipira”. Contrariamente a esse comportamento, ao ser questionado sobre o fato de ser “caipira”, este nega. Essa negação da identidade “caipira” diz respeito à forma como o “caipira” é retratado pela mídia... |