Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Éliton Dias da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144626
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Resumo: |
A pesquisa apresentada nesta dissertação tem sua constituição a partir da controversa presença da história da filosofia em nossa experiência de formação docente na universidade, bem como enquanto professor na educação básica, quando buscamos demarcar o espaço que a história da filosofia deve ocupar no ensino de filosofia e não encontramos suficiente amparo nos Parâmetros e nas Orientações Curriculares Nacionais. Desse modo, este trabalho tem como objetivo principal compreender os elementos que tencionam a relação entre a história da filosofia e o filosofar no âmbito do ensino de filosofia. A metodologia de investigação se deu a partir de dois movimentos principais: 1) Estabelecer um resgate histórico de nossa experiência formativa na universidade e analisar os documentos que orientam o ensino de filosofia na educação básica de modo a levantar os aspectos problemáticos da história da filosofia na prática de ensino; 2) Realizar uma análise e reconstituição histórico/conceitual da tradição historiográfica francesa e, posteriormente, do estruturalismo e de seu impacto na tradição de ensino filosófico no Brasil para diagnosticar qual aspecto desta tradição a torna tão suscetível a críticas e motivo de polêmica. Verificamos que a relação entre a história da filosofia e o pensamento de Kant aparece como elemento, ao mesmo tempo estruturante e desestabilizador, presente em todos os três momentos distintos analisados: entre os historiadores franceses do século XIX, nas diretrizes elaboradas por Jean Maugüé sobre o ensino de Filosofia para a Universidade de São Paulo e no pensamento dos filósofos estruturalistas das décadas de 1950 e 1960. A conclusão que chegamos é que, a fim de esclarecer aspectos problemáticos diagnosticados no discurso sobre o Ensino de Filosofia, a relação entre o pensamento de Kant e a história da filosofia precisa novamente ser colocada em revista. |