Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Venturelli, Vanessa Kitizo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94016
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Resumo: |
Este trabalho constitui-se da apresentação de 261 crônicas de Henrique Maximiniano Coelho Neto (1864-1934) publicadas na Gazeta de Notícias no período de 1897 a 1899. Estas crônicas trazem um rico repertório sobre a opinião do escritor em relação às turbulências sociais daquele período como a consolidação da república. Nas crônicas aqui estudadas, podemos acompanhar as frustrações do escritor antes dessa mudança tão significativa para os cariocas. As crônicas de Coelho Neto revelam um escritor atento a tudo o que acontecia no Rio de Janeiro, tanto em relação aos descuidos do governo com o saneamento básico e a criminalidade, como também em relação a problemas que afetavam a população e a vida cultural e literária: propaganda e dicas sobre concertos musicais, publicação de obras literárias, elogios, homenagens a homens das letras e apresentação de peças teatrais. Tudo isto foi encontrado neste conjunto de crônicas que, provavelmente, foi a contribuição de uma “fagulha” para os poucos cariocas alfabetizados daquele momento, mas que, com certeza, causou grande efervescência na opinião pública e governamental. Coelho Neto fazia seus leitores pensarem nas causas que precisavam de atenção e os provocava com sua palavra avassaladora, ora dissertativa, ora narrativa, mas sempre muito irônica. Muitos estudam as crônicas, como Brito Broca e Flora Süssekind, do período da Belle Époque brasileira, que foi a transformação definitiva do Rio de Janeiro segundo o modelo europeu; esta transformação teve como foco a estrutura da cidade, e os hábitos de conduta do povo carioca. O escritor, nomeado como “Príncipe dos Prosadores Brasileiros”, admirado... |