O plano diretor como instrumento para a gestão patrimonial: análise comparativa entre os municípios de São Carlos e Franca (SP)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lopes, Matheus Fernandes Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/237369
Resumo: O Patrimônio Histórico tem sua relevância por permitir a conexão entre o passado e o presente, evidenciando processos históricos responsáveis pela constituição do espaço, das instituições de poder e do cotidiano da população. Em geral, nas cidades médias brasileiras, o descaso com a gestão dos espaços de memória tem dificultado o intercâmbio geracional, consequentemente afastando a população dos processos constituintes de sua própria história. Nesse sentido, a presente pesquisa tem como objetivo comparar a gestão patrimonial de Franca (SP) e São Carlos (SP) a partir de ambos os Planos Diretores. Baseia-se em uma metodologia de análise exploratória e explicativa dos documentos selecionados. Para alcançar tal propósito, serão utilizados documentos provenientes da Fundação Pró-Memória e do Departamento do Patrimônio Histórico e Cultural de São Carlos acerca dos efeitos do Plano Diretor de São Carlos na delimitação do patrimônio histórico municipal. Em seguida, o foco do estudo se voltará a Franca para, com base na revisão bibliográfica a respeito da produção do espaço e da gestão patrimonial, e a partir de documentos e arquivos do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Turístico de Franca, compreender o tratamento atribuído historicamente às instituições de memória no município. Desta forma, uma vez traçado o panorama das condições materiais do patrimônio histórico em ambos os municípios, torna-se possível construir um quadro comparativo entre as gestões patrimoniais e destacar os instrumentos que permitiram um maior êxito na implementação de uma política de salvaguarda e difusão da memória local. Por fim, na última etapa, retorna-se à bibliografia para, com base nos elementos constatados durante a pesquisa, identificar se e como o instrumento de organização urbana (no caso, o Plano Diretor) alcança a esfera material e pode ser responsável por contribuir e aprimorar a gestão patrimonial em cidades médias brasileiras.