A dimensão espacial na narrativa de Pedra Bonita, de José Lins do Rego

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Edvânio Caetano [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/148001
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo analisar os aspectos do movimento regionalista bem como a representação do espaço narrativo na obra Pedra Bonita (1938), de José Lins do Rego. Pedra Bonita integra o chamado “ciclo do cangaço” na obra do escritor, o qual aborda a vida do povo sertanejo e suas problemáticas, dentre elas o misticismo religioso e o cangaço. Neste romance, o autor toma como ponto de partida a vida do povo da vila do Açu e, em segundo plano, os moradores de Pedra Bonita. É desse lugar que o autor desenvolve a narrativa, abordando aspectos históricos e sociais, pautados no espaço em que insere seus personagens. Neste trabalho dissertaremos sobre algumas das mais importantes funções do espaço narrativo no romance Pedra Bonita. Além de contextualizarmos a obra no chamado “romance regionalista”, serão abordados, também, nesta análise, as relações dos personagens com o espaço em que estão inseridos, e como este elemento contribui para caracterizar as figuras, situando-as no contexto socioeconômico, histórico e psicológico em que vivem, além de verificar como este tipo de espaço contribui para a formação das personagens.