Características associadas à sintomatologia de depressão em primeiranistas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Bastos, Elton Faria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/156020
Resumo: A adolescência consiste em uma etapa do ciclo vital que envolve transformações biológicas, físicas, comportamentais, sociais e emocionais. A escolha profissional e o ingresso na universidade em geral ocorrem durante essa fase, que é marcada por novas oportunidades. No entanto, eventos como a mudança de cidade, separação de amigos e familiares, dificuldades financeiras, vivenciais e relacionais podem dificultar a adaptação do primeiranista, gerando e/ou agravando problemas emocionais como depressão, estresse e ansiedade. Por consequência, podem levar ao insucesso e até à desistência de atividades acadêmicas. Objetivo: O presente estudo buscou investigar as associações entre sintomas depressivos e variáveis como: características demográficas, consumo de substâncias psicoativas, repertório de habilidades sociais e sintomas de ansiedade e/ou estresse. Método: O estudo foi realizado em uma universidade pública do oeste paulista. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de um questionário sociodemográfico, dos instrumentos: Depression Anxiety and Stress Scale (DASS-21), Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST) e Inventário de Habilidades Sociais (IHS). Participaram do estudo, 316 universitários primeiranistas. Destes, foram encontrados 186 adolescentes, sendo 160 do sexo feminino, com idade até 19 anos. A apuração dos escores no DASS-21 detectou 86 estudantes com indícios de sintomatologia moderada ou severa para depressão. Foram aplicados o teste Qui-quadrado e a análise bivariada, que mostraram associação entre sintomatologia depressiva e as variáveis: não ter religião, dividir despesas de estadia, não praticar atividades físicas regularmente, repertório abaixo da média para autoafirmação e conversação no Inventário de Habilidades Sociais e uso de tabaco, álcool e hipnóticos no instrumento ASSIST. A análise de regressão logística binária identificou o conjunto final de variáveis finalistas (preditivas) associadas a maior risco de sintomatologia depressiva: não ter religião, não ter bolsa de estudos, não praticar exercícios físicos regularmente, sintomas de ansiedade e estresse. Os dados apresentados nesta pesquisa podem subsidiar programas ou intervenções de natureza preventiva e /ou terapêutica em saúde mental, junto a primeiranistas.